A modernidade que derrete

 

A líquida modernidade, os sólidos problemas

 

Das vozes que ouço, das vozes que gritam

De todos os problemas que não têm idade

São todos os pontos, que todos convergem

Para conformar nossa líquida modernidade

 

Imaginava-se que melhoraríamos

Nossa desigualdade, densa, imunda

Mas só vemos com o tempo

Que quase tudo de desigual, somente aprofunda

 

A globalização chegou e todos nos inserimos

Com promessas sem fim que esbarram à beira

Mas será que tudo que vemos, o que temos

Chegam a todos da mesma maneira?

 

Os grupos poderosos, que tudo dominam

Apenas aparências, conteúdo beira a nada

Mas sei que distantes, de seus holofotes

Se tratam apenas de uma burguesia acomodada

 

Mas e a solução, será que encontraremos

Quando vamos aprender depois de todos estes anos?

Acredito numa resposta única

Somente quando virmos, quando ser mais humanos







Assim como o gelo que derrete sob as reações da natureza, as nossas relações sociais também mudam de forma, mas precisamos escolher de que maneira evaporaremos... Se será como a água que desaparece espalhada no ambiente, ou formaremos nuvens e levaremos informação, conhecimento e esperança de um mundo melhor.



Igor.


Obs: Referente às semanas 3 e 4 da disciplina Educação, Comunicação e Tecnologias.



Comentários

  1. Importante essa escolha que precisamos fazer, que papel vamos desempenhar socialmente... vamos alimentar o modelo que aprofunda as dominações e as desigualdades ou vamos nos fortalecer, coletivamente, para fazer o enfrentamento a ele. Somente no coletivo podemos encontrar caminhos alternativos.

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