O espírito das coisas
Quando observamos ao redor, percebemos que as conexões de internet, os aparelhos que nós possuímos, as tecnologias fabricadas não são mais as mesmas, estão sempre em processo de evolução. Esta acertiva é bastante comum e clichê? Sim! No entanto eu queria dar foco em outra questão...
Gostaria de iniciar fazendo uma comparação: os seres humanos desenvolveram, de acordo com seus princípios culturais, uma noção de conexões que nos envolveriam num plano diferente do físico, assim por dizer, uma conexão que ultrapassa as barreiras visuais e tangíveis.
A parte bacana é que hoje o dia os objetos tecnológicos também possuem uma espécie de conexão que não podemos ver e desenvolvem funções interessantes com essa conexão, que chamamos de Internet das Coisas. Fico maravilhado com o avanço que esta conexão, a conexão entre as coisas consegue fazer e eu admito que só as percebi desta forma no âmbito da disciplina.
Eu chego em casa, pego o smartphone, ligo no chromecast e programo a execução das minhas séries, troco a exibição de televisão se necessário, além de uma série de outras funções as quais posso deixar os aparelhos executando, muitas vezes sem minha intereferência. Para estudar, utilizo a conexão da minha casa e imprimo os documentos necessários na impressora sem fio, a partir do smartphone, ou então coloco artigos no computador, que são convertidos e automaticamente enviados e recebidos no e-reader.
Poderia ficar aqui neste blog listando as atividades as quais observo o trabalho da Internet das Coisas, mas eu só gostaria de deixar uma reflexão que não tem uma resposta absoluta: Onde chegará esta internet que não metemos nossas mãos? Existirá um limite para as conexões entre os objetos? Faço essa pergunta pensando na Alexa da Amazon que controla as lâmpadas e aparelhos de Tv, envia e-mails e conta piadas. Penso também nos carros que estão sendo estudados para condução automáticas e sem pilotos, nos drones que arrasam localidades e pessoas como ferramentas de guerra.
Por fim, só espero que cheguemos num ponto que garantiremos dessa forma que as pessoas tenham melhor qualidade de vida, que alcancemos a igualdade de acesso às conexões ou que pelo menos esses avanços sejam sinônimos de progresso não só tecnológicos, mas principalmente políticos e sociais.
Pois é Igor, a grande questão continua sendo a mesma de sempre: quem tem acesso a essas tecnologias de ponta? Elas melhoram as condições de vida de toda a sociedade ou aumentam o gap entre ricos e pobres? Com certeza, algumas aplicações, relacionadas à gestão das cidades, beneficiam a toda a sociedade, mas aquelas de aplicação individual e personalizada não estarão ao alcance de uma grande parcela da sociedade. O modelo e o ciclo capitalista se impõem.
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